sexta-feira, 18 de junho de 2010

ENTREVISTA 05 - Denis Biavatti

Nome do(a) Entrevistado(a): Denis Biavatti
Profissão: Professor
Idade: 25 anos

1) Qual a batera que você ataca os palcos? Qual a configuração dela? E seus pratos? Você usa pedal duplo? Você usa click nos shows? Sua bateria é trigada?

Minha batera eh uma RMV Scorpion, sistema de suspensão nos tons e na caixa...
configuração: Bumbo 22", Surdo 16" Floor Tom, Tom 13", Tom 12", Caixa 14"/5,5" madeira. Pratos: Hi Hat Sabian Pro Sonix 14", Crash Octagon Extreme 16", Crash Orion Revolution Pro 18", splash Sabian B8Pro 10", Crash Orion Rage Bass 19", Hi Hat Sabian B8 14", Crash Octagon Groove 17", Ride Sabian Pro 20", China Orion Solo Pro Master 18". Uso pedal duplo, minha bateria não eh trigada e não uso click.

2) Como você vê o mercado brasileiro para o músico profissional? Você encoraja aquele jovem que tem vontade de se aventurar na vida profissional ou você acha que ele deve mudar a perspectiva e partir pra outra?

Eu sempre incentivo, mas eu sempre procuro deixar claras as dificuldades...

3) Quando foi o seu primeiro show? Qual foi a sensação? Como foi a reação do público?

Meu primeiro show foi num festival em 2003... Eu estava bem ansioso, nada mais natural... Mas quando subi no palco esqueci tudo e toquei como se tivesse no estudio... A galera curtiu, ou pelo menos disseram q curtiram neh... quem garante?

4) Como você desenvolveu sua talento musical? Você estudou com quem? Você lê? Você considera a leitura fundamental para um baterista profissional?

Eu demorei muito pra começar a estudar mesmo o instrumento... Hoje em dia compro revistas e tal, mas naum posso me dizer um aluno muito aplicado... fiz umas Cassol, o que o batera da Scelerata, Francis Cassol, o que me ajudou mto a corrigir alguns erros...

5) Para você, música tem à ver com estilo? Porque?

Não... Eu antes pensava que servia como regra, mas hoje já não me visto mais...

6) Em questão de estilo, que tipo de gente assiste aos seus shows?

O pessoal "de preto" hahaha... fãs de metal em geral.

7) Você já sofreu algum tipo de descriminação pelas músicas que escuta? Como se sente à respeito disso?

Não dou bola... Sei que da mesma forma que tem quem gosta, vai ter quem não goste... Questão de opinião.

8) Quais são suas principais influências?

Lars Ulrich, Vinnie Paul e João Barone

9) Você sempre fez carreira solo/banda ou já tocou em banda/solo?

Sempre toquei em bandas, jah fiz participações especiais com outras bandas, mas nunca cheguei a assumir um posto de Sideman.

10) O que você acha que poderia ser feito para melhorar a cultura musical no Brasil? Tanto do lado dos músicos quanto dos ouvintes.

Acho que em primeiro lugar falta incentivo dos governantes, que estão mais preocupados em fechar casas do que facilitar a liberação de alvarás. Quanto aos músicos, não tenho como falar a nível Brasil, mas aqui no sul acredito que poderiam surgir novas ideias, ou mesclas como Sepultura/o Rappa, que são estilos bem diferentes que conseguiram fazer uma coisa legal juntos. E quanto ao público...
É mais complicado... se trata de uma questão de educação e respeito ao gosto do outro.

11) Fale um pouco sobre o seu trabalho.

Comecei tocando o que pra mim era mais facil, na epoca... Tocava numa banda de Punk Rock, em 2003. Em 2005 fui descoberto por uma banda bem conhecida na cena, O Litium, que apesar do nome, nada tinha a ver com Nirvana. O Litium existia desde 1998, e pra mim foi uma honra fazer parte dessa historia, que me deu uma grande oportunidade de crescer na musica.
Era um trabalho autoral, que me soava como Alice in Chains, Soundgarden, Rage Against The Machine... isso me fez crescer bastante tecnicamente, era um som diferente do que estava acostumado, mas consegui suprir a necessidade da banda, que buscava um baterista que tocasse com força, com peso, que soasse como se deixasse um rastro...
Então conheci a Penttagrama, que foi fazer abertura para um show do Litium... Após esse show, os guris me convidaram pra uma festa onde eles iam tocar... eu fui... era na casa de um amigo deles... Como sempre fui fã de Metallica, e como todo baterista não pode ver uma bateria sem querer tocá-la, pedi pra fazer um som com eles.
Um mês depois eles me ligaram, pq o baterista deles teria saído e eles queriam que eu assumisse a banda...
Estou até hoje.
Hoje estamos fazendo algumas composições proprias também, mas nosso projeto principal ainda é apenas o Metallica Cover.



 







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